Tony Martinez Fórmula Truck: o legado europeu nas pistas brasileiras
- Dreams Racing Truck
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Falar em Fórmula Truck é falar de emoção, espetáculo e paixão por caminhões. Entre os nomes que ajudaram a construir essa história está Tony Martinez, um apaixonado pelo automobilismo que transformou sua experiência em referência no Brasil e no exterior.
De pioneiro na Europa com o único caminhão brasileiro que competiu no FIA European Truck Race a chefe de equipe na Fórmula Truck, Tony carrega uma trajetória que une tradição e ousadia. Hoje, à frente da Dreams Racing Truck (DRT), ele conecta esse legado ao futuro, com planos ambiciosos para 2027.
O início: liderança na Fórmula Truck
Antes de se tornar diretor da DRT, Tony atuou como chefe de equipe na Fórmula Truck, vivenciando de perto os bastidores da categoria.
Foi nesse ambiente que ele consolidou sua experiência, acompanhando o crescimento da modalidade, que desde os anos 1990 atraía multidões aos autódromos e conquistava espaço nas transmissões nacionais.
Essa vivência serviu como base para um dos maiores passos de sua carreira: levar um caminhão brasileiro para competir na Europa.
2007: do Brasil para a Europa
Em 2007, Tony tomou uma decisão ousada. Construiu no Brasil, em São Marcos/RS, um caminhão Iveco Powerstar, único fabricado no país a disputar o FIA European Truck Race, o campeonato europeu de caminhões.
A logística para chegar até a Europa foi um desafio à parte: o caminhão foi levado de Jumbo até Luxemburgo, seguindo depois para o Autódromo de Albacete, na Espanha, onde se instalava a equipe Scuderia Forza.
Naquele ano, o Iveco Powerstar começou sua trajetória internacional e marcou a presença brasileira no cenário europeu.
Um caminhão que segue fazendo história
O Iveco Powerstar construído por Tony não foi apenas pioneiro — ele segue ativo até hoje.
Mais de 15 anos depois, o caminhão continua correndo na Europa, como símbolo de resistência e de um marco histórico para o truck racing brasileiro.
Esse feito reforça a importância da iniciativa de Tony em 2007: mostrar que o Brasil tinha capacidade de construir um caminhão competitivo e colocá-lo lado a lado com os grandes nomes do automobilismo europeu.
O retorno ao Brasil e a criação da DRT
Após sua experiência internacional, Tony retornou ao Brasil e voltou à Fórmula Truck. Foi nesse período que fundou a Dreams Racing Truck (DRT), equipe que carrega sua visão e paixão pelo esporte.
Desde 2022, a DRT participa da Fórmula Truck sob sua direção, trazendo a experiência acumulada em mais de três décadas de envolvimento com caminhões de corrida.
Em 2024, a equipe conquistou o Campeonato Eletrônico da FT e o Campeonato Mercosul, consolidando-se como uma das grandes forças da categoria.
Liderança e visão de futuro
A presença de Tony na DRT vai além do papel de diretor. Ele é o elo entre a tradição da Fórmula Truck e a busca por inovação.
Sua gestão valoriza três pilares:
História e tradição, resgatando a essência das corridas de caminhões.
Profissionalismo, estruturando a equipe para competir em alto nível.
Expansão internacional, com o objetivo de representar novamente o Brasil fora do país.
Essa visão está por trás do maior projeto atual da DRT: o retorno à Europa.
Europa 2027: próximo desafio da DRT
Se em 2007 Tony abriu o caminho ao levar o Iveco Powerstar para o campeonato europeu, agora ele prepara um novo capítulo dessa história.
A Dreams Racing Truck projeta competir novamente na Europa em 2027, conectando sua experiência internacional com a força que a equipe construiu no Brasil.
Mais do que uma participação, esse projeto é um movimento estratégico: levar a cultura truck brasileira a um palco global e mostrar que os brutos do Brasil têm lugar entre os melhores do mundo.
Tony Martinez Fórmula Truck, um nome que atravessa fronteiras
A trajetória de Tony Martinez na Fórmula Truck mostra como a paixão pelo esporte pode romper barreiras. De chefe de equipe no Brasil ao pioneirismo na Europa em 2007, de volta à criação da DRT e à conquista de títulos em 2024, sua história é marcada por coragem, dedicação e visão de futuro.
Hoje, cada corrida da DRT carrega esse legado. E cada plano da equipe aponta para 2027, quando o Brasil voltará a acelerar na Europa, levando consigo não apenas caminhões, mas uma cultura apaixonada que nasceu nas pistas brasileiras.
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